terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Embaixada de poetas

Se não me engano, é a única música metalinguística que tenho. Ela é uma mistura do que eu sinto quando escrevo, e por isso mesmo é uma música bem leve, inclusive o ritmo e a melodia. Curto ela mais pelo trabalho que tive em fazê-la, estava tentando fazer cada verso com 10 sílabas poéticas, mas como me esqueci como contá-las, não sei se consegui!

Minha prima de 6 anos e sua irmã, de 4, adoram ela. Falam que veem borboletas quando cantam...hehehe. Vai saber, né?!

Foi feita entre o dia 27 de abril e 1º de maio de 2007.


Embaixada de Poetas - Flávia Ellen


Queria ter só o poder da escolha
Mas o mundo entregou-me ás suas folhas
De outono que caem no meu jardim
De poesias que saem do alecrim

Diga-me Pierrô o que torna eterna
A luta entre o sonho e uma realidade
Sou eu ou é você que é uma verdade
Ou sou eu, também você, só vaidade

Escrevam, mintam, não há mais chamada
Para quem quer sair dessa enrascada

De momento, de vento, sentimento
Vivem poetas e musas que invento
Vivem também arco-íris e flores
Tulipas, orquídeas e meus amores

Sentindo que o papel acabará
Entrego meus versos a Deus-dará
Adeus ao Pierrô e á sua conversa
Adeus á Embaixada de Poetas

Escrevam, mintam, não há mais chamada
Para quem quer sair dessa enrascada

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