Ô música que eu gosto. Um baião. Coisa diferente do que faço, mas não pude deixar passar em branco minha enorme influência após reler Dom Quixote. Ah, como eu gosto dos utópicos, dos sonhadores.
Uma história delicada, assediada pela Menina do Céu que cogitou gravá-la, mas tornar esse baião um forró seria uma descaracterização do que ele representa. Versos longos, história verdadeira, final triste.
Algo delicado do dia 4 de janeiro. De 2007.
Triste Fortuna(Belicoso) – Flávia Ellen
Olha ao longe quem vem vindo, o guerreiro trovador
Junto ao seu fiel amigo, escudeiro, grande navegador
Traz junto de si o retrato de sua querida donzela
Que tristonho deixou pra trás, esperando na janela
Deixou pra trás também o seu legado, um emnino levado
E um poema pra sua senhora, de homem enamorado
“Eu volto, meu bem, acredito não ser como o tempo, o vento
que vai, destrói, não volta e não marca seu momento”
Mal sabia o homem que a guerra estava ao lado
A glória, a honra, a fama, o medo e o destino ameaçado
Homem virtuoso sabe que tem um dever a cumprir
E junto a seu aliado acredita que pode conseguir
Sem medo de cair, tem a força e a vontade pra levantar
Coragem pra seguir, erguer a cabeça e recomeçar
Mas no meio dum fuá de guerreiros, esqueceu seu maior valor
Que antes de guerreiro era trovador e prefere o amor
Não viu nada, só a lança que em seu peito se alojou
Lembrou do tempo, do vento, do poema, e os olhos cerrou
Lembrou de sua linda dona e de todo seu amor
Da sua mãe que dizia: “Ninguém contraria a vontade do Senhor”
Como todo poeta, trovador, foi fugidio e fugaz
Marcou, deixou, se fez e agora se desfaz
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A música que eu mais gosto.
abraços Flávia !
sumiu no msn hein !!!
até !
Iuri Franco
Postar um comentário