terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O carnaval ao avesso [5]

SAUDADE

Na solidão na penumbra do amanhecer.

Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem , no hoje, no amanhã...Mas não via você no momento.

Que saudade...


Mário Quintana


O meu silêncio

(...)

Restou apenas o soar das notas do violão. Com os olhos cerrados e as mãos se completando, o coração fazia sua parte: disparava. Tudo porque os versos que fiz não são meus.

Continuei sem as ditas palavras e aos poucos percebi o quão limitadoras elas podem ser. Aquilo que quero dizer nem sempre é o que digo. E sou além de meras palavras. Quem dera elas tivessem seus próprios sentidos.

Quem dera eu falasse "Eu te amo" e isso carregasse o real valor dele. Ando preferindo o silêncio, pois não, e meus soluços. Até que seja inventado um "Eu te (qualquer coisa)". Ou até que eu invente.

(yn)

Nenhum comentário: