Nunca pretendi sê-lo. Talvez um fardo pesado, talvez uma dádiva. Qualquer que fosse, é um "ser" e tanto.
Não queria ser algo que você possuísse nem ser insensato como você nunca disse. Não queria votar para ser tal. Sempre me achei fraco para disfarçar cores e não entendo nada de monogramas. Não sei querer pelo avesso e meus textos são concretos demais para a abstração que você deseja.
Mas assim como fez com suas posses, me fez seu. Seu poder, aquele sobre o qual você aprendeu a ter domínio, aquele que enobrece suas inúmeras virtudes e aquele que você sabe exatamente quando usar.
Seu dom, que você descobriu com o passar do tempo, que lhe intriga por não desvendar como se deram, que lhe conquista e faz conquistar. O que você quiser.
Eu, seu condão.
Eu, um doce mês .
Artur Peixoto
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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