
Cá estou eu amando-te!
Logo a ti, tão volúvel e sedutora. Ainda que as borboletas não te acompanhem, ainda que não queiras nada com meu nome que poderia ser seu.
Sei que não me vês em teu espelho e que minha ingenuidade não te atrai. Sei que minhas cartas de amor nunca chegarão até ti, amada. Tão triste ver-te partir nos braços de um trovador sem saber se um dia voltarás para os meus, que sempre te esperarão em silêncio.
Meu amor é apenas um sutil sonho. Não é lascivo, não quer te transformar em incerteza, não quer seu olhar abstrato. Quero seus olhos presos aos meus como verdadeiros amantes. Não mais quero esse meu rosto pálido que só sabe o que é tristeza e lágrima.
Não sei o que tanto esperas, Colombina. Mas peço que não demores a trazer meu riso.
"Estou no lugar de sempre, entre as flores e o trigal.
Sei que queres que passe o Carnaval.
Saibas que pode a rosa em minha mão morrer,
que outra logo te espera, não demora a nascer."
Um comentário:
"Cá estou eu amando-te!"
conheeeeeeço...
belo texto. cada dia melhor...
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