sexta-feira, 11 de julho de 2008

Talvez...

Peço licença pra meus queridos leitores,mas postarei um texto antigo,diferente do que costumo fazer,mas eu estava muito afim de notar as diferenças que ocorreram de um ano pra cá.

...

Talvez haja fortes e fracos, pobres fortificados
Talvez não
Talvez um dia o dia adie a lua da meia-noite
Talvez não
Talvez perceba os que passam despercebidos
Talvez não
Talvez a vida valha a pena ser vivida, e não passada
Talvez não
Talvez o real seja a mentira e minto sobre a realidade
Talvez não
Talvez deva esperar por um conto de fadas no qual fadas não contam
Talvez não
Talvez haja desespero dentre os espelhos, e espero os desesperados
Talvez não
Talvez a implicância implique em gostar, ou mesmo só em implicar
Talvez não
Talvez nós compliquemos situações simples, pouco complicadas
Talvez não
Talvez me orgulhe de não te deixar e deixo meu orgulho de lado
Talvez não
Talvez fique quieta sem mexer em nada, mas mexa com você
Talvez não
Talvez tudo corra bem e eu volte a correr pra sua direção
Talvez não
Talvez a liberdade lhe traia e a traição lhe faça livre
Talvez não
Talvez a culpa dos culpados ocupe o seu lado
Talvez não
Talvez sua coragem encoraje meu instinto
Talvez não
Talvez me acostume com seus costumes
Talvez não
Talvez faça sentido o que aqui foi escrito
Talvez não
Talvez ainda te ame
Talvez.

Um comentário:

Leleka disse...

'Talvez' é a pior incerteza que a gente pode ter. Principalmente quando se trata de um amor.
Talvez eu ainda o ame, talvez não mais.
Mas só talvez. Sem certeza...
É como uma falsa esperança que é alimentada dentro de nós, tão óbvia quanto um 'quem sabe'. Quem sabe um dia eu ainda o ame...
Ah Flavinha! Se Pixinguinha chorou todas as minhas dores de amor em sua flauta, se Chico me retrata tão bem em suas músicas, você me descreve tão bem (mesmo que eu faça interpretações diferentes da sua proposta)!
Beijos