sábado, 24 de maio de 2008

Perdão...

Juro que não tive a intenção.Na verdade,não posso jurar.Então,desejo não ter tido a intenção,mas creio que inconscientemente aconteceu.

Estava eu com meus botões e com meu violão.E com minhas ideologias,verdade.Confabulando comigo,fazendo o que mais gosto de fazer e o que ás vezes não me deixa dormir:pensar.E entre os acordes muito bem conhecidos de uma específica composição própria,minha voz se misturava com o sentido que a canção fazia pra mim.Um sentido único de saber exatamente o que ela quis dizer.O sentido verdadeiro que só eu sei,sempre.Confesso ser um gostinho ótimo de ter isso pra mim.Mas enfim,não estou aqui pra falar diretamente de composição.

O fato é que um verso,o último do refrão,aquele que deu nome á dita cuja,contraria exatamente todas as minhas ideologias.Como assim??Eu,tão preocupada com o que escrevo,criticando atitudes e compondo as certas(pelo menos a meu ver) cometo esse crasso erro de me contradizer.Me cortou o coração.

Tratei-o como objeto e deixei a entender que assim fiz com todos os outros possíveis...A primeira coisa que me veio á cabeça é aquele bendito ditado: "aqui se faz,aqui se paga".

De troféu o fiz,de troféu fui feita.Pelo menos me senti assim

Tudo que me cabe é pedir perdão.Não sei quem você é...nunca sei o nome de meus personagens e destinatários,mas o que vale é a intenção.

Obs.Talvez a auto-crítica não faça sentido,a música ainda assim continua muito coerente.Mas queria desabafar.

"No meu inventário coloquei seu nome, mas não sei nada do destino
Espero encontrar em ti amor de homem, sorriso de menino
Não troco o meu viver pra colecionar lembranças em vão
E não quero você como mais um na vitrine da minha coleção"

Sobre Armadilhas,Vitrines e Coleção.

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