sexta-feira, 22 de maio de 2009

S.

Estava no fundo do armário,dentro de uma daquelas caixinhas que guardam de tudo um pouco.

Tinha formato de bilhete,o tamanho de um aviso,e a intensidade de uma carta.Pena que não tinha quase nada escrito,e pena maior que era escrito.Pois aquela palavra soando no ouvido tem um poder egocêntrico inimaginável.E talvez,pensando bem,melhor assim...
A vaidade nem sempre vem para o bem.

E só a título de curiosidade sobre meu pensamento,uma palavra de três letras não deveria ter tanto peso,porém ao longo dos anos aprendi que é exatamente a falta de peso delas que dá a maior importância.Haja visto o "não", "sim", "mas"...

Enfim.
É tiro e queda a palavra.
É ler e morrer.

Seu.Ou simplesmente, S.

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