sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sobreamor

Adeus, meu amor.

Hoje me despeço de você como quem se despede de uma vida. De uma história bem vivida.

Hoje me despeço de um amor que soube ser tudo, mas não soube vir na hora certa. Me despeço com as mesmas lágrimas que o amor criou ao tocar você, com o mesmo calor que soube lhe sentir.

Me despeço a contra gosto, é bem verdade e já havia dito, mas o faço com a certeza de que algo muito maior virá.

Cego e esperando, me contento com a espera da materialização do nosso sobrenatural.

A.P.

Um comentário:

sblogonoff café disse...

Amores vem e vão e nunca são algo exato e medido. Nem os olhares do início, nem os acenos de adeus.