Já era noite. Falsas noites tenho tido.
Ontem eu não lhe escrevi, mas o escuro de hoje me saúda e me convida a fazer-lhe versos a serem ditos.
Ainda que não lhe soe bem, agora não sinto sua falta. Sinto-lhe muito perto para sentir saudade. Chego até a sentir seu cheiro nesse mundo hermético em que me encontro. Sinto você como brisa.
A Lua é linda lá fora, as luzes baixas e cheias. O frio calmo que me tem surge de uma verde infinitude ao redor. Não me faltam meios de inspiração, mas desse cheiro eu já provei, não me apetece. Não quero.
Gostaria-me de ter a Lua apontada pelos seus dedos, as velas do seu romantismo. O frio se for sua causa, prefiro seu calor.
Você sempre me inspirou.
Agora ouça-me bem:
Tenho versos a lhe escrever.
A.P.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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