Por que temes à minha frente? Não consegues dizer o que sou ou não é ninguém para dizê-lo? Não sabes do meu limite, da minha competência, da minha ousadia e do meu caráter? Esperava que soubesses depois de tanto tempo.
Julgas por quê? Se não passo de meras especulações, se não te passo certeza de nada? Se mesmo eu não tenho certeza do que sou.
Temas, sim, porque não tens poderes, não consegues ler o que vai além da minha forma física, não me decifras por olhares. Não sou o que sentes, nem o que pensas.
Julgues, sim. Julgues toda a incerteza que achas que é certa. Que achas que é tua.
Erres ao final. E voltes para me contar.
*A maior parte desse texto pertence à Luane Bernardino.
domingo, 18 de janeiro de 2009
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